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Por João Victor Luzio

Recentemente, a Apple lançou um comercial controverso para promover o novo iPad Pro, intitulado “Crush”. No vídeo, a empresa apresenta o iPad Pro como uma ferramenta revolucionária que pode substituir objetos tradicionais, como instrumentos musicais e livros.

A ideia era mostrar o poder e a versatilidade do novo dispositivo, mas a mensagem não foi bem recebida por todos. Para muitos, a sugestão de que a tecnologia poderia substituir completamente ferramentas artísticas tradicionais foi alarmante e desencadeou uma grande discussão online sobre o futuro da arte e da criatividade.

A Resposta da Samsung: tecnologia como ferramenta para o artista

Em resposta direta ao comercial da Apple, a Samsung lançou um vídeo que tomou um rumo completamente diferente. Em vez de sugerir que seus produtos poderiam substituir as ferramentas tradicionais, a Samsung destacou como seus dispositivos podem complementar e valorizar o trabalho dos artistas.

O comercial mostra uma artista, aparentemente, no mesmo local do comercial da Apple utilizando um instrumento destruído junto com o novo tablet da Samsung, sugerindo uma harmonia entre o novo e o antigo.

Essa estratégia foi bem recebida, pois abordou diretamente as preocupações de muitos artistas que se sentem desvalorizados em um mundo cada vez mais dominado por tecnologias como as IAs generativas.

A Polêmica nas Redes: Tecnologia vs. Arte Tradicional

A controvérsia gerada por esses comerciais não poderia ter surgido em um momento mais sensível. Com o avanço das IAs generativas, que são capazes de criar imagens, músicas e até mesmo textos de forma autônoma, muitos artistas tradicionais se sentem ameaçados. A percepção de que a tecnologia está substituindo o trabalho humano é uma preocupação crescente, e o comercial “Crush” da Apple foi visto como um exemplo claro dessa tendência.

Na internet, as reações foram de crítica. Muitos usuários expressaram sua frustração, argumentando que a arte tradicional e as ferramentas físicas têm um valor intrínseco e que a tecnologia não pode substituir. Outros destacaram a importância de encontrar um equilíbrio, onde a tecnologia possa ser usada para complementar e não substituir a criatividade humana.

Reflexões sobre o Futuro da Arte

O debate gerado por esses comerciais levanta questões importantes sobre o futuro da arte em um mundo digital. Será que estamos realmente caminhando para um futuro onde as ferramentas tradicionais de criação serão obsoletas? Ou é possível encontrar um equilíbrio, onde a tecnologia e as técnicas tradicionais possam coexistir e enriquecer mutuamente?

A resposta da Samsung sugere que há espaço para ambas. Ao promover a ideia de que seus produtos podem trabalhar em conjunto com as ferramentas tradicionais, a Samsung abriu um diálogo sobre como a tecnologia pode ser uma aliada, e não uma inimiga dos artistas.

Conclusão

Enquanto a Apple e a Samsung continuam competindo no mercado de dispositivos tecnológicos, os artistas e consumidores refletem sobre o papel da tecnologia na criação artística. Será que a inovação tecnológica deve ser vista como uma ameaça ou como uma oportunidade para expandir as fronteiras da criatividade?

Este é um momento crucial para todos nós, e os comerciais recentes servem como um lembrete de que, independentemente de onde a tecnologia nos leve, a essência da arte reside na criatividade e na expressão humana. A tecnologia pode transformar, mas não deve substituir a alma e a paixão que impulsionam a criação artística.

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Fontes:

Samsung ironiza comercial polêmico do iPad Pro em novo vídeo – Canaltech

Comercial do novo iPad Pro polemiza ao “esmagar” instrumentos, livros e mais – MacMagazine

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